terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Historia das Sedes

Desde sua fundação, o Campinense Clube já "morou em quatro residências". A história destas quatro sedes é o retrato vivo de um clube em constante desenvolvimento. A primeira delas, provisória e instalada nas dependências do Colégio Campinense.
O crescimento da cidade e sua conseqüente transformação em um importante centro comercial, além da grande evolução social, permitiram que logo se construísse sua sede própria. Um verdadeiro palacete segundo os registros sociais da época. Situava-se ao lado do prédio onde funcionou a antiga Associação dos Moços Católicos e depois a Faculdade de Filosofia, esquina com a rua Afonso Campos. Este prédio infelizmente não existe mais.
No início da década de 30, com o constante crescimento do número de sócios, o espaço se tornou insuficiente para abrigar tamanha quantidade de freqüentadores. Iniciou-se a luta pela construção de uma terceira sede.
Nesta empreitada histórica destacou-se o nome do Sr. César Ribeiro, que graças ao seu empenho e seu amor ao clube, deu início no ano de 1933, a construção de um novo e amplo edifício, em um terreno na Praça Coronel Antônio Pessoa. Na época a obra foi orçada em 100 contos de réis.
O então prefeito da cidade e sócio do clube, Pereira Diniz, que mandara demolir o prédio da Cadeia Velha, situada hoje na Praça Clementino Procópio, doou todo o material resultante da derrubada daquele prédio para a construção da nova sede social.
Com 43 contos de réis em dinheiro arrecadados inicialmente de doações dos sócios foi iniciada a edificação que foi inaugurada em 22 de Fevereiro de 1936, um sábado de Carnaval. Este histórico prédio ainda existe, embora muito modificado internamente pelos novos e sucessivos proprietários. Sua venda até hoje não é consenso entre muitos dos autênticos rubro-negros.
No início da década de 60, o palácio da Antônio Pessoa, tornou-se novamente pequeno para abrigar todo o sodalício rubro-negro. O então presidente Edvaldo do Ó adquiriu uma estratégica área na Rua Rodrigues Alves, no Alto da Bela Vista, na qual construiu um belo espaço dançante para os sócios do clube, o qual ficou famoso por mais de duas décadas com a "Boite Cartola".
O presidente seguinte, o bem-sucedido empresário e dirigente futebolista da história campinense, Lamir Mota, iniciou a construção do Ginásio César Ribeiro, dando aspectos definitivos como a nova e, portanto, quarta sede social do clube. Títulos patrimoniais foram lançados e a campanha teve o êxito previsto, e o prédio do ginásio esportivo foi concluído (1965).
O novo presidente, Paulo Pires, iniciou a construção do Parque Aquático, continuada pelo seu sucessor, Ermírio Leite, e concluída (1973) pelo presidente Maurício Almeida. Este parque aquático trouxe lazer por mais de 20 anos para os abnegados sócios e seus familiares, que tanto se divertiram em suas piscinas e usufruindo do serviço de bar ao lado das mesmas, especialmente nas manhãs de domingos e feriados.

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